sábado, 30 de outubro de 2010

Singularidades Macaenses

Macaé é uma pequena cidade no interior do Rio De Janeiro que por sua vez é um estado que fica na região Sudeste do Brasil que por sua vez fica aonde você, provavelmente, está agora. E é também a cidade onde eu moro a 9 anos.
Nesta cidade houve um "Boom" populacional por conta do PETRÓLEO que é uma parada gosmenta, preta, fedorenta e que move a região e o Brasil. E devido à esse "Boom" muitas culturas brasileiras se misturam dentro dessa cidade tão peculiar. A seguir vou citar e contar como aplicar certos verbetes da cultura macaense.

"Mundiça" (Imundice): Funciona como adjetivo ruim, QUALQUER coisa pode ser uma "mundiça"! "Ô minino, pega logo essa MUNDIÇA!!"

"Ci minino" (Esse menino): Pronome definido do caso macaense. QUALQUER pessoa do sexo masculino é "Ci minino": "Ô CI MININO, pega logo essa mundiça!!"

"Pocar" (---): Essa é uma palavra muito útil pois pode significar, praticamente, tudo! mas a principal aplicação dela é no lugar de "estourar". Mas também é aplicável como "ir bem em algo","machucar" ou como uma ameaça: "Ô, ci minino, pega logo essa mundiça pra ela não POCAR!!" (1) - "Caaaaaara, POQUEI na prova de matemática hoje" (2) - "Se liga, ein!! Senão vou te POCAR na porrada!!" (3)

"Cabrunco, Capiroto" (Adjetivo RUIM.) Quando algo é MUITO, mas MUITO ruim, e chamado de cabrunco ! oooooou pode ser uma exclamaçao: "Cala a boca se CABRUNCO [gritando]" (1) - "(Estouro de bomba) ÔÔÔ, CABRUNCO!" (2)

Por hoje é só, outro dia, quem sabe, eu coloco mais singularidades macaenses.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O mistério do viajante do tempo

Retirado do MELHOR blog que eu já li: "Mundo Gump"


Já imaginou como seria estranho se você se deparasse com uma foto sua em meio a um monte de fotos antigas, talvez, fotos de antes da segunda guerra mundial, de um tempo em que você nem sequer era nascido? O mais estranho de tudo é que você estaria simultaneamente olhando para um foto do futuro e do passado simultaneamente, né?

Ela seria uma foto do futuro na medida em que até aquele momento você não teria ainda descoberto como viajar no tempo, recuando ao passado para ser inadvertidamente -ou não – impresso numa chapa de celuloide antiga. E estaria no passado também, já que pra ser impresso numa foto de antes da guerra, seria preciso estar lá.

Eu estava pensando neste pequeno paradoxo enquanto mentalizava um ponto de partida bizarro o suficiente para um curta-metragem ou talvez mais que isso. Eu tenho esta estranha mania de ficar me procurando em fotos antigas com multidão, mesmo sabendo que algumas delas são do tempo que meu bisavô era menino. Mas isso não me impede de vasculhar detalhadamente cada um dos rostos nas multidões em busca de um susto.

Como tudo nesta vida, esta ideia se assemelha um pouco ao filme “Os doze macacos”. Ela surgiu há algum tempo, quando eu me deparei com um aparente mistério bizarro da internet. O mistério em questão chama-se o mistério do viajante do tempo, e não se trata de filme, roteiro, novela ou ficção. E é aí que está o bizarro.

Tudo começa com um museu e uma foto antiga. A foto em questão é intitulada “Reopening of the South Fork Bridge after flood in Nov. 1940″:




Seria só mais uma foto jornalistica antiga se não fosse por um pequeno detalhe: Há um cara nesta foto, que parece não se encaixar. Olha ele aqui:




Este cara está usando o que parece ser uma camiseta estampada moderna, com um casaco de lã que parece excessivamente moderno. O corte de cabelo dele não sembra os cortes da época, e os óculos são excessivamente modernosos. Sem falar no fato de que ele parece estar segurando uma câmera digital!

Logo que a discussão sobre a autenticidade do registro do viajante do tempo começou, não tardou para que fossem levantadas suspeitas sobre sua originalidade. Algumas pessoas questionaram se não se trataria de uma montagem, onde um cara atual foi inserido digitalmente na foto antiga.

Porém, através da técnica de análise forense de IEL (analise de nível de erro), parece que não há alterações digitais nesta imagem. Além disso, a foto em questão é parte de uma coleção bastante antiga.

Pesquisando sobre o caso, descobri no site do meu amigo Mori, uma outra boa indicação que não se trata de uma fraude deliberada é que o cara parece estar em uma outra foto, obtida de um ângulo totalmente diferente.





Esta foto pertence a coleção de John Wihksne , e seu título é : “Opening of the new (1940) bridge at South Fork”.

Dá pra ver o “viajante do tempo” na foto. Ele é este cara aqui:





O que é especialmente interessante nessas fotos é que o cara parece ser o único maluco modernoso na cidade. Olhei co0m cuidado em busca de alguém vestido de modo similar, mas todos parecem estar vestidos de forma muito formal.

Então creio que podemos partir da premissa de considerar a foto como sendo realmente autêntica, antiga e não editada digitalmente.

Este sujeito pareceria completamente normal no metrô de São Paulo, Nova York ou Paris dos dias atuais, mas em 1940?

Não tardou para que alguém suspeitasse que aquela era uma prova contundente de que a humanidade vai, em algum ponto do futuro próximo, desenvolver uma forma de viajar no tempo.

Embora eu não tenha uma boa justificativa para alegar que este cara é mesmo um viajante do tempo, eu acho bastante difícil que seja este o caso. Veja, não que eu não goste da ideia. Ela me parece irresistivelmente sensacional, mas vamos pensar friamente. A hipótese de a foto do suposto viajante do tempo ser apenas uma bizarra coincidência, não pode deixar de ser levada em consideração.

O que parece ser uma câmera digital moderna nas mãos dele, possivelmente poderia se tratar de uma câmera antiga. Talvez uma câmera modelo Zeiss Ikon, Icarette 551/2, ou uma Nagel, Librette 16, que foi lançada em 1930, e neste caso já seria uma maquina com dez anos de vida no dia da tal foto.

Os óculos realmente são estranhos. Não tenho uma boa justificativa para eles, além do fato de que o cara poderia ter comprado este acessório numa loja de equipamentos de alpinistas. Ele é similar a um modelo daquela época, usado para escaladas na neve. (isso explica as proteções laterais para o excesso de luz).

A camisa com o silk screen ainda é intrigante, mas se considerarmos que o silk screen é uma técnica extremamente antiga, ele realmente estaria vestindo-se estranhamente para os padrões tradicionalistas de 1940, mas não o suficiente para virar uma atração. Há também a (forte) possibilidade de que não seja um silkscreen, mas um símbolo bordado, provavelmente o logo da Universidade de Michigan.


A camisa parece com uma camisa usada em times de futebol universitário da época. Além disso, o corte de cabelo do cara, é compatível com o estilo de roupa que ele veste, mas não há nenhuma informação no corte de cabelo que diga que é atual ou mesmo antigo.


O casaco do cara, não aparenta ter botões, o que sugeriria se tratar de um casaco com zíper. Aí sim temos um pequeno problema, pois o zíper foi inventado em 1937, e nesta época, seria bastante incomum (mas acho que não impossível) que alguém já tivesse casacos com zíper.

Em todo caso, mesmo não se tratando de uma imagem que mostra um viajante do tempo, é curioso ver que em 1940 haviam pessoas que se vestiam com roupas que passariam despercebidas nas ruas das cidades modernas. Se perguntassem como seria a roupa de alguém do ano 2010 no dia que tiraram esta foto, eu tenho certeza que ninguém iria apontar para este cara.

domingo, 24 de outubro de 2010

A verdade sobre os 18 Anos

Ontem eu fiz 18 anos e percebi que o que dizem é verdade!

Eu sinto nas minhas veias o poder da vida adulta, a virilidade que só um homem maior de idade tem! a inteligencia e compreensão de mundo que só se tem quando se atinge os 18 anos! Ou 21, depende do país.

PORRA NENHUMA

A verdade é que, na prática, nao muda nada!
Tá, eu posso ser preso.. Se eu nao roubei, matei, sequestrei ou invadi até agora, não vai ser logo quando eu posso ser preso que eu vou fazer, né ?
Tá, agora eu respondo por mim.. Mas eu continuo morando com meus pais ! Eu respondo por mim, mas sempre vou pedir e seguir o conselho deles !
Tá, eu posso dirigir... Mas nao posso pagar Auto-Escola entao dá no MESMO

Fazer 18 anos só serviu pra DUAS coisas: Poder beber com meu pai e me interessar em saber o que é Pedofilia e o que nao é. (Minha namorada tem 15 anos, logo NAO sou pedófilo   \o/)

Gente, se você tem menos de 18 anos, nao se apresse. Se já tem mais, meus pêsames.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Direito ao Palavrão

De Millôr Fernandes.

 Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

‘Pra caralho’, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que ‘Pra caralho’? ‘Pra caralho’ tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do ‘Pra caralho’, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso ‘Nem fodendo!’. O ‘Não, não e não!’ e o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ‘Não, absolutamente não!’ de modo algum o substituem. O ‘Nem fodendo’ é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo ‘Marquinhos, presta atenção, filho querido: NEM FODENDO!’. O impertinente se manca na hora e vai pro shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o ‘Porra nenhuma!’ atendeu tão plenamente às situações em que nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um ‘é Ph.D. porra nenhuma!’, ou ‘ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!’. O ‘Porra nenhuma!’, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos ‘aspone’, ‘chepone’, ‘repone’ e, mais recentemente, o ‘prepone’ — presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um ‘Puta-que-pariu!’, ou seu correlato ‘Puta-que-o-pariu!’, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um ‘Puta-que-o-pariu!’ dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso ‘Vai tomar no cu!’? E sua maravilhosa e reforçadora derivação ‘Vai tomar no olho do seu cu!’. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: ‘Chega! Vai tomar no olho do seu cu!’ Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do português vulgar: ‘Fodeu!’ E sua derivação mais avassaladora ainda: ‘Fodeu de vez!’ Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa.

Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? ‘Fodeu de vez!’ Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ‘Foda-se!’ que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ‘Foda-se!’? O ‘Foda-se!’ aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. ‘Não quer sair comigo? Então foda-se!’ ‘Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!’

O direito ao ‘Foda-se!’ deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e FODA-SE.’

sábado, 16 de outubro de 2010

O Homem que falava Djavanês

Essa é uma história verídica, entao preste muita atençao nessa linda história.

Eu tinha chegado fazia pouco ao Rio de Janeiro e estava literalmente na miséria. Vivia fugindo de casa de pensão em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro. Até que um dia, lendo "O Globo", deparei com este anúncio: "Precisa-se de um professor de djavanês".
A audição das músicas de Djavan sempre provocou em mim puro mal-estar físico. Mas, enfim, precisava de grana e decidi fazer o possível para vencê-lo. Naquela semana, fui a todos os barzinhos com música ao vivo da cidade. Perdi a conta de quantas vezes escutei "e o meu jardim da vida ressecou, morreu" ou "amar é
um deserto e seus temores
". Foram sete dias de tortura; contudo, saí deles com o djavanês na ponta da língua. Em vez de mandar meu currículo, achei que conviria visitar o endereço indicado no anúncio.
Era um tríplex de cobertura, decorado com muito dinheiro e mau gosto ainda maior, num dos bairros mais
caros do Rio. Apresentei-me como professor de djavanês e, após ser submetido a inquérito pelos empregados, fui levado à presença do patrão, o doutor Albernaz. Ele me recebeu com um sorriso visivelmente irônico.
-- Então o senhor é professor de djavanês, hein?
-- Sim, sou. Formado em djavanês e com mestrado em beregüê. Tive dez com louvor na minha tese sobre a
influência de Carlinhos Brown na obra de James Joyce.
A tese, obviamente, não existia, mas o doutor Albernaz pareceu acreditar na conversa.
-- Então, só o senhor pode me ajudar. Ouça isto, por favor - e pôs nas minhas mãos uma coletânea do Djavan em CD. Ao notar minha cara de ponto de interrogação, ele contou sua história:
-- Pouco antes de morrer, meu pai me entregou esse CD e disse: 'Filho, tenho certeza de que Djavan canta
coisas muito profundas, mas ouvi suas músicas durante anos e nunca consegui entender porra nenhuma. Só podem ser segredos iniciáticos transmitidos da maneira mais hermética possível. Descubra o significado e você obterá a chave da felicidade.
O doutor Albernaz abriu o encarte do CD e me mostrou uma das letras:
-- 'Obi, obi, obá. Que nem zen, czar. Shalom Jerusalém, z'oiseau'. O que é que significa isso?.
Eu estava tenso com a pergunta do doutor Albernaz. Tantas músicas do Djavan e o velho tinha de querer
saber o que significava a letra de "Obi"? Desgraçado. Se ainda fosse aquela do "o amor que é azulzinho", mas era tarde. Ele tinha os olhos fixos em mim: queria respostas. Todo o sucesso da minha empreitada dependia de uma explicação convincente e imediata. De repente, uma idéia. Começo:
-- Veja bem. 'Obi' é certamente uma referência a Obi-Wan Kenobi, o sábio de 'Guerra nas Estrelas'
interpretado por sir Alec Guinness. 'Obá', por sua vez, remete a 'Djobi Djobá', sucesso dos Gipsy Kings.
Djavan buscou contrastar o lado luminoso e britânico da força com os mistérios nômades da alma cigana. A
mesma tensão dialética pode ser verificada no verso subseqüente, 'que nem zen, czar': a contemplação
espiritual dos monges budistas e o poder absoluto dos czares. Perceba como tese e antítese se resolvem
lindamente na síntese do verso seguinte: 'shalom Jerusalém' é a paz do espírito na divina cidade. É ela que faz a alma se elevar aos céus, como um pássaro ('z'oiseau').Os olhos do doutor Albernaz se arregalaram enquanto eu falava. Dois segundos depois de eu terminar, ele gritou:
-- Que maravilha! Sabia que havia algo de muito profundo nessa letra! O senhor é um gênio da hermenêutica, um mestre do djavanês!
Passei a tarde inventando explicações para todas as outras letras do CD - Açaí guardiã..., Kremlin-Berlim-pra-não-dizer-Tel-Aviv..., índio cara-pálida cara de índio... Citei Joyce, Pound, Oswald, Glauber, Zé Celso, Hélio Oiticica e Odair Cabeça de Poeta: name-dropping é comigo mesmo.  Daí por diante, minha ascensão social estava garantida. Eu era o único intelectual do país capaz de traduzir a transcendência da linguagem de Djavan. Tinha prestígio acadêmico e subsídio do Ministério da Cultura; gostosíssimas estudantes de lingüística
rasgavam as roupas e se atiravam aos meus pés. Mas troquei tudo por um violão, sandálias de couro cru e
um penteado novo. Mudei até meu nome graças ao djavanês.

Hoje me chamo Jorge Vercilo e sei que "nada vai me fazer desistir do amor"...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Arte, ser ou nao ser Arte?

 Hoje eu tava conversando com duas amigas e uma disse que a outra nao era autêntica, porque todas as frases que ela usava eram tiradas de uma musica, ou de um livro ou até mesmo de um Blog, como o meu (*--*).
E eu comecei a pensar em cima disso enquanto dormia no ônibus, na volta pra casa, (Sim, eu raciocino dormindo) e penso o seguinte:

 A definição de Arte é algo que desde os tempos de Platão nao foi totalmente construído, porém uma das definições que eu ouvi e gostei muito diz que "Arte é tudo aquilo que inspira a fazer Arte, logo Arte é totalmente relativo". Com base nisso pode se pensar que a Arte varia de pessoa pra pessoa, correto ? Entao as inspirações variam de pessoa pra pessoa, correto ? Mas a inspiração nao deve, necessariamente, gerar algo inédito. Muitas veses somos inspirados a só adaptar a Arte alheia à nossa situaçao.
 Com isso eu digo que você, minha amiga, tem originalidade sim. Ao seu modo, mas tem.

Ps: Devem estar se perguntando: Entao todo mundo é original ? Sim e Nao.

Sim quando a pessoa faz isso pra si mesma, quando pega uma musica e usa sua mensagem para ua situaçao diferente da original, de modo que se encaixe nao situaçao e a ajude (ou à outros) a superar algo.

Nao quando a pessoa faz isso para um público, quando as pessoas esperam essa Arte vinda de você, elas querem algo inédito.. Logo, copiar e readaptar se torna "sem originalidade" pois nao condiz com a demanda, mas ainda assim é original vista do ponto de vista "introspectivo"

Obrigado pela paciência.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Troco

Aproximadamente no século VII a.c foi inventado um objeto que revolucionaria a maneira de fazer trocas de bens no mundo: O Dinheiro.


Ele é utilizado como moeda de troca em transaçoes que envolveriam uma troca de "favores ou mercadorias"..
"O troco entra em cena quando o dinheiro dado é maior que o necessario, de modo que "equilibre" a balança da transaçao."

Mas hoje eu fui num bar comprar cerveja, e lá estavam as figuras típicas de bar.. o cheiro era típico de bar.. a sujeira nas paredes era típica de bar.. até o pôster de "Fluminense - Campeao carioca de 2005" era típico de bar..
Pedi a cerveja: "3 Brahmas, por favor?"
"Nao tem Brahma, nao, campeao.. Só Skol.."
Entao eu pedi Skol.
"Rapaz, a Skol tá quente..=/"
Eu insisti.
"Tá bom, toma aí."
 A conta deu  9,00 reais. Eu dei uma nota de  20,00 reais, logo deveria receber 11,00 reais de troco.
     Você me deu 11,00 reais? Nem o dono do bar.
Ele me deu 10,00 reais e uma bala Halls!

O bar nao tinha a cerveja que eu queria, nao tinha a 2ª opçao de cerveja e nao tinha troco ! As 22:00 horas de um feriadão !

"O troco entra em cena quando o dinheiro dado é maior que o necessario, de modo que "equilibre" a balança da transaçao."  Lembram ?

Aí você me diz: "Porra, larga de ser chato! o maluco te deu uma bala Halls !"
Mas eu NAO queria bala ! Eu disse isso à ele e ele me respondeu que "nao tinha moeda de um real" e que "nao tinha como me dar o troco certo" Me desse 12,00 reais de troco ! U.U

Esse tipo de coisa me deixa PUTO. Mesmo sendo algo tão pequeno.

Só queria desabafar.   =D

Ps: A cerveja era pra minha mãe.